A indústria eólica mandou uma mensagem animadora aos desenvolvedores: não faltam equipamentos para atender ao mercado. Jean Claude Robert, gerente geral da Divisão de Energias Renováveis da GE para América Latina, garantiu que a oferta de equipamentos não será problema para o próximo leilão de reserva, marcado para 13 de novembro, mas cujo suprimento de energia ocorre em 2018.
Este ano, o governo contratou cerca de 600 MW de usinas eólicas. A expectativa do setor é que mais 2,5 GW sejam contratados próximo certame. Havia um rumor no mercado de que a oferta de equipamentos era insuficiente dado ao grande volume de contratação nos últimos anos. Esse gargalo poderia atrapalhar os planos de crescimento da fonte. "Falando da GE, não é um problema para o próximo leilão", disse Robert durante o Brazil Wind Power, no Rio de Janeiro.
"Se for feito de maneira planejada, tem máquina", ponderou Christiano Forman, diretor da Acciona Windpower Brasil. O diretor de Vendas no Brasil da Gamesa, Mauro Bittencourt, disse que a companhia já tinha máquinas disponíveis para o leilão que aconteceu em abril. "O que impactou foi o preço. Eu falo com segurança que a gente tem máquina disponível", afirmou Bittencourt. Quem também esteve no evento foi o diretor de Energia Eólica da WEG, João Silva, que também confirmou a oferta de equipamentos.