A Acciona Windpower, filial do grupo Acciona dedicada ao desenho e fabricação de aerogeradores, criou um centro de serviços eólicos, na cidade de Mossoró (RN), para atender os parques situados no Nordeste, onde a companhia tem contratos firmados para o fornecimento de 264 turbinas, que somam, até o momento, um total de 792 MW de potência.
O centro, localizado em uma das principais cidades do estado do Rio Grande do Norte, permitirá à companhia prestar serviços de operação e manutenção de forma ágil e eficiente. A nova unidade conta com uma área de 2.000 m² destinada ao armazenamento de peças de reposição e 600 m² adicionais de escritórios para trabalhos de gerenciamento, treinamento de pessoal e outras tarefas de suporte técnico. O centro tem, entre suas funções, a de controle remoto dos parques eólicos. Inicialmente, o centro contará com doze funcionários, com previsão de duplicar este quadro dentro de dois anos, quando entram em operação todos os parques eólicos já contratados.
O Nordeste do Brasil concentra 71% dos contratos de fornecimento de turbinas da Acciona Windpower no país, 792 MW de um total de 1.119 MW, correspondentes a sete parques eólicos. Um destes parques, o Areia Branca (90MW), já está em operação, e outro, em São Miguel do Gostoso (108 MW), em fase de construção. Ambos os parques são de propriedade da Voltalia e estão localizados no Rio Grande do Norte. Para o mesmo cliente e no mesmo estado, estão os projetos Vila Pará (99MW) e Vila Amazonas (93MW), este último em construção e que conta com a participação da Chesf e Encalso. A partir do centro de Mossoró também será prestado serviço para os complexos eólicos de Itarema I e II (207MW), empreendidos pela Rio Energy, no Estado do Ceará, e o de Lagoa do Barro-Queimada Nova (195 MW), de propriedade da Atlantic Energias Renováveis e da Actis, no Piauí.
Todos os projetos fornecidos pela Acciona Windpower no Brasil incorporam o aerogerador AW3000, de 3 MW de potência nominal, em versões com rotores de 116 e 125 de diâmetro, sobre torres de concreto de 100 ou 120 metros de altura do cubo. A companhia dispõe, no Brasil, de uma planta de montagem de nacelles, que integra também a montagem dos aerogeradores em Simões Filho, na Bahia, bem como de uma fábrica de torres de concreto no Rio Grande do Norte, além de adquirir no país as pás e outros componentes do aerogerador.