O governo finaliza uma medida que aumentará a competitividade da geração distribuída no Brasil. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, além da criação de Valor de Referência específico para geração distribuída de fontes fotovoltaica e cogeração, está sendo editado uma emenda que permitirá que o governo estabeleça um preço teto maior para incentivar esse tipo de geração.
A regra atual permite que as distribuidoras contratem até 10% de geração distribuída. O problema é que o baixo valor do VR inviabiliza esse tipo de operação. “Em vez de usar a média dos leilões, a gente vai usar um valor especifico da fonte. Vamos ver qual é a tarifa que viabiliza a fotovoltaica e a cogeração. Então a distribuidora poderá contratar e repassar o custo dessa geração para o consumidor”, explicou Tolmasquim, que falou com jornalistas após participar nesta terça-feira, 1º de janeiro, da sexta edição do Brazil WindPower, no Rio de Janeiro.
O executivo explicou que nova regra será incluída em uma das Medidas Provisórias que estão em discussão no setor de energia, na forma de emenda. A ideia é que shoppings, supermercados, universidades, estádios de futebol, estacionamentos possam produzir energia e vender para as distribuidoras.