A expectativa do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, é que a medida provisória 688/2015, que deu novo tratamento ao deficit hídrico das geradoras, seja aprovada em 60 dias. De acordo com ele, a importância do tema fará com que ele seja tratado com celeridade pelo Congresso Nacional. "Entre a questões regulatórias essa era a questão mais complexa do setor elétrico", afirmou Braga, que participou da abertura do Brazil Windpower, realizado no Rio de Janeiro (RJ).

Braga frisou que o objetivo inicial de não onerar o consumidor nem aumentar a tarifa foi mantido. Ele ressaltou que o GSF estava negativo desde outubro de 2013, o que seria um período muito longo para ser financiado pelo sistema. Ele voltou a explicar que a MP vai fazer com que o custo com o GSF seja transformado em ativo regulatório que vai para o final da concessão, em que ela poderá ser ampliada sem impacto na tarifa. "O setor está sendo reestruturado com energia nova com preço competitivo. Criamos um prêmio seguro, com risco para o empreendedor da ordem de 12%", avisa.