Entraram em operação comercial no mês de julho, 651,35 MW de capacidade instalada de geração e 200 MVA de transformação na Rede Básica. No ano, a expansão do sistema totalizou 3.599,323 MW de capacidade instalada de geração, 924,7 quilômetros de linhas de transmissão de Rede Básica e 9.200,0 MVA de transformação na Rede Básica. As informações são do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, divulgado na última sexta-feira, 28 de agosto, pelo Ministério de Minas e Energia.
Em julho de 2015, a capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 138.362 MW. Em comparação com o mesmo mês em 2014, houve expansão de 2.956 MW de geração de fonte hidráulica, de 2.240 MW de fontes térmicas e de 2.676 MW de geração eólica. No mesmo período, a geração hidráulica correspondeu a 65,9% do total gerado no país. A participação de usinas térmicas na matriz de produção de energia elétrica, em termos globais, aumentou 2,4 pontos percentuais, com destaque para as variações de 1,2 ponto percentual de geração a biomassa, mais 0,9 de geração a petróleo e uma leve queda de 0,1 ponto percentual de geração nuclear, esta em função da saída programada da UTE Angra I para troca de combustível, tendo a usina permanecido indisponível durante todo o mês.
Os fatores de capacidade médios da geração eólica das regiões Nordeste e Sul, no mês de junho de 2015, aumentaram 1,7 pontos percentuais e 0,3 pontos percentuais frente ao mês anterior, atingindo, respectivamente, 37,7%, e 25,2%. No acumulado dos últimos doze meses, com relação ao mesmo período anterior, houve aumento de 3,6 pontos percentuais no fator de capacidade global das usinas eólicas da região Nordeste, enquanto que as da região Sul registraram recuo de 2,5 pontos percentuais.