A afluência prevista para a semana elevou o custo marginal de operação médio em quase todo o país em 49%. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, o valor voltou a ficar equacionado em todas as regiões a R$ 260,37/MWh. A carga pesada e média voltaram a ter o mesmo valor, a R$ 264,27/MWh e a leve a R$ 253,54/MWh.
Ontem, o ONS revelou que a perspectiva de chuvas para o final do mês de setembro estará abaixo da média histórica. Já para a semana operativa que começa neste sábado, 29 de agosto a 4 de setembro, a energia natural afluente esperada é menor ainda no Sudeste/Centro-Oeste com 76% da média de longo termo. No Sul a perspectiva é de vazões de 62% da MLT, no Nordeste é de 56% e no Norte a previsão é de 75% da média histórica.
Conforme revelado ontem o operador projeta redução da carga em setembro de 2,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. A previsão é de que esse patamar seja alcançado em decorrência da demanda 4% menor no SE/CO e no Sul do país. No sentido contrário, é esperado aumento do consumo de 1,5% no Norte e de 0,4% no NE.
Com isso, o nível esperado para os reservatórios para o final do mês é de 28,9% no SE/CO, 71,9% da capacidade total no Sul, 14% no Nordestes e de 52,4% na região Norte. Ontem, o ONS disse esperar uma melhoria nas vazões em relação a agosto já que há sinais de que não deverá ser registrado o mesmo bloqueio atmosférico que impedia a chegada de frentes frias, principalmente no Sudeste. Esse fator deverá se reverter neste mês. Além disso, aponta que há indícios de que o período úmido possa chegar no final do mês a São Paulo.
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