A afluência prevista para o final de agosto em todo o país voltou a cair segundo as projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico. A única estabilidade em comparação à estimativa da semana passada está no Nordeste que manteve a expectativa de energia natural afluente em 50% da média de longo termo. Já no submercado Sudeste/Centro-Oeste passou de 89% para 87% da média histórica, no Sul a variação foi maior, de 88% para 81% e no Norte recuou de 79% para 74% da média.

O nível de armazenamento esperado para os reservatórios em agosto sofreu alteração negativa em duas regiões. No SE/CO caiu de 34,9% estimados na semana passada para 34% do armazenamento máximo. No Sul passou de 79,9% para 76,3%. No Norte, apesar da redução da ENA a perspectiva é de aumento no nível passando de 61,5% para 65% e no NE, refletindo a perspectiva de vazões a estimativa é de 18,3% ao final de agosto, ou seja, sem variação ante o que se esperava para o período na semana passada.
O custo marginal de operação médio para a semana operativa que se inicia neste sábado, 22 de agosto voltou a aumentar. Continua equalizado em R$ 129,37/MWh em todas as regiões à exceção do Nordeste que está fixado em R$ 223,49/MWh. A carga pesada está em R$ 132,57/MWh nas três regiões, a média em R$ 131/MWh e a leve em R$ 126,05/MWh. No NE ficou em R$ 279,04/MWh nos patamares pesado e médio e em R$ 126,05/MWh no leve.
Segundo o informe semanal do Programa Mensal de Operação, a perspectiva de recuo na carga neste mês é menor do que na semana passada, quando a expectativa era de queda de 3,2%. Nesta semana foi revisada e a projeção é de recuo de 2,7%, para 61.462 MW médios. O destaque é a retração da demanda que deverá ser verificada no SE/CO com 4% e no sul com 3,4% de consumo menor. No sentido contrário está o Nordeste com elevação prevista de 0,3% e no Norte com aumento de 2,1%.
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