Acabou de começar o 22º Leilão de Energia Nova A-3 para início de fornecimento em janeiro de 2018. O certame é operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em São Paulo, e negociará três produtos: quantidade para empreendimentos hídricos que neste certame será disputado por PCHs e dois por disponibilidade e separados por fontes, contando com a eólica e térmicas a biomassa e gás natural, inclusive a ciclo combinado.

Estão habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética 371 projetos, sendo, como sempre, as eólicas com a maior parte com 91% do número de projetos, ou 338 empreendimentos. E ainda, podem entrar 17 PCHs, 13 UTEs a biomassa e outras três a gás natural.
Os preços inicial determinados para essa disputa estão em R$ 216/MWh para as PCHs, R$ 218/MWh para a fonte térmica e em R$ 184/MWh para eólicas.
Aliás, é jsutamente esse último que trouxe uma certa decepção ao mercado que estimava um preço de pelo menos R$ 200/MWh como um patamar de preços que pudesse trazer competitividade para o leilão. A presidente da ABEEólica, Élbia Gannoum, afirmou anteriormente que a expectativa para esse leilão não era boa justamente por conta desses valores em combinação com as condições macroeconômicas do país nesse ano.
O leilão será realizado em duas fases. Na primeira, os empreendimentos serão classificados por ordem de preço, considerando-se a capacidade de escoamento para cada ponto de conexão ao SIN. Será dada prioridade para a conexão dos empreendimentos hidrelétricos, seguidos pelas fontes termelétricas e, por fim, pelos empreendimentos eólicos. Já na segunda fase, estarão aptos a negociar, em cada produto, os empreendimentos vencedores da primeira fase.
Diferentemente de outros leilões de energia nova, desta vez não há coletiva na CCEE depois da disputa com as autoridades do setor para avaliar o certame e seus resultados.