O desempenho operacional das usinas da Eneva apresentou menor nível de disponibilidade no segundo trimestre do ano. A exceção ficou com a UTE Parnaíba I, que no período apresentou índice de 94%, ante os 81% do primeiro trimestre. A empresa explicou que esse resultado tem influência do processo de otimização de uso do gás natural com operação em substituição parcial pela UTE Parnaíba II, que tem contribuído para a retomada de altos índices, tanto que no mês de junho esse indicador ficou em 100%. A energia bruta nessa unidade ficou em 1.023,2 GWh, queda de 17,6%.

Nas demais unidades a disponibilidade recuou ante o primeiro trimestre do ano. Na UTE Itaqui o índice trimestral foi de 74%, ante 88% dos três primeiros meses do ano.Na unidade houve a manutenção não programada na caldeira e nos moinhos de carvão, além de restrições de operação pelo ONS. A energia bruta gerada na unidade ficou em 427,3 GWh, volume 37,4% menor que no período de janeiro a março.
A UTE Pecém II registrou o menor índice de disponibilidade no trimestre, de 53%, resultado de paradas em abril e maio para a retirada das cinzas da caldeira e antecipação da manutenção realizada na central a cada dois anos e que estava prevista para ser feita apenas no segundo semestre. Em abril a unidade apresentou disponibilidade de 41% e em maio de 29%, em junho o índice foi de 89% mesmo indicador apresentado no primeiro trimestre do ano. Com isso a energia bruta gerada somou 424 GWh, volume 39,1% abaixo do reportado no primeiro trimestre.
Já na UTE Parnaíba III a geração bruta recuou 53,3% ante o primeiro trimestre, para 169 GWh apesar de a disponibilidade ter ficado em 89% no trimestre encerrado em junho. A explicação para a redução da energia gerada está no pedido do ONS. O destaque dado pela empresa foi o índice de disponibilidade de 100% da central no mês de abril, recuou para 69% em maio e voltou a subir em junho para 98%.