Atingindo a marca de 7 GW, a fonte eólica passa a ter 5% de participação na matriz elétrica brasileira, contabilizando 281 parques eólicos distribuídos por 11 estados. A marca foi atingida com a instalação de 3 novos parques eólicos localizados no estado do Rio Grande do Norte. Os 7.068,7 MW representam para o país mais de 100 mil empregos gerados, 12 milhões de residências abastecidas mensalmente e 12 milhões de toneladas de CO2 evitadas. Para a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Silva Gannoum, isso significa mais energia para o país, por meio de uma geração limpa, competitiva e sustentável compondo a matriz elétrica com uma fonte renovável complementar. No Brazil Windpower de 2014, realizado em agosto, era comemorada a marca de 5 GW instalados. Em menos de doze meses, ela foi superada em 2 GW.
Ainda segundo ela, as eólicas têm papel representativo na expansão do parque gerador. Somente em 2014 a energia dos ventos teve geração total de 12 TWh e representou um benefício liquido para o sistema de mais de R$ 5 bilhões evitando o alto custo do despacho térmico. Em 2015, os níveis de geração permanecem quebrando novos recordes. No dia 30 de julho, por exemplo, foi atingida a marca de 3.269 MW de geração eólica no Subsistema Nordeste, representando 33% da carga deste subsistema com fator de capacidade de 76%.
Segundo as perspectivas do governo, o setor eólico deve atingir cerca de 23 GW de potência instalada em 2023 e as previsões do setor indicam um crescimento ainda maior que alcança 27 GW. A presidente executiva da associação avalia que o cenário de sucesso da fonte eólica deve ser observado com atenção. Desafios envolvendo a logística de transportes, a transmissão e as condições de financiamento não devem impedir a continuidade da trajetória excepcional da indústria de energia. O crescimento da indústria tem sido rápido e expressivo.