O Operador Nacional do Sistema Elétrico alterou a previsão de vazões para o final de agosto, reduzindo um pouco a projeção para o final do mês que se inicia no sábado. No submercado Sudeste/Centro-Oeste recuou de 122% da média para 101%, no Sul passou de 157% para 132% da média, no Norte de 98% para 82% e no Nordeste recuou de 66% para 54% da média histórica. Os dados foram apresentados no relatório de vazões consistido nessa sexta-feira, 31 de julho, durante o segundo dia da reunião do PMO que é realizada no Rio de Janeiro.
A previsão de carga mensal no mês de agosto é de recuo de 3,3% ante o mesmo período de 2014. Os maiores recuos estão com o SE/CO cuja projeção inicial é de queda de 5% e no Sul com demanda 4% menor. No Norte ainda está prevista expansão da carga em 1,5% e no NE de 1,2%. A previsão inicial de nível operativo para os reservatórios para o final de agosto é de 36,6% do armazenamento máximo do submercado Sudeste/Centro Oeste, 97,1% no Sul, de 67,3% no Norte e de apenas 18,5% no Nordeste do país. Com isso, a geração hídrica no Sul deverá ser maximizada podem ser liberadas térmicas. No Nordeste, o CMO está mais alto por limitação no limite de intercâmbio de energia por desligamento de linha para manutenção, mas isso é considerado no curto prazo e nas próximas semanas a tendência é de que o CMO se aproxime dos demais submercados.
O CMO médio para a primeira semana operativa de agosto está equacionada em quase todos os submercados. No SE/CO, Norte e Sul está na média de R$ 111,57/MWh com uma amplitude baixa. A carga pesada está a R$ 113,73/MWh, a média a R$ 113,24/MWh e a leve a R$ 108,49/MWh. Já no NE como a situação é a mais pressionada os valores estão mais elevados com a média de R$ 251,18/MWh, as cargas pesada e média a R$ 314,63/MWh e a leve a R$ 139,88/MWh.