A WEG está acompanhando o mercado de energia para decidir sobre a possibilidade de alguma expansão no país. De acordo com Paulo Polezi, diretor de finanças e de Relações com Investidores da empresa, ao contrário do mercado exterior, em que a dinâmica está apontada para o México e a China, no Brasil não há uma determinação específica nesse sentido. "Estamos observando o desenvolvimento do mercado e o desempenho dos leilões de energia", avisa Polezi, que participou de conferência com investidores nesta quinta-feira, 30 de julho.

O executivo disse ainda que a capacidade de produção da empresa não ficaria abalada por conta dessa falta de posicionamento. "Uma decisão pode ser tomada de forma rápida se os leilões forem atraentes", avisa. Na conferência, foi reforçado os bons resultados que os contratos para projetos eólicos têm trazido para o balanço da WEG. "O produto eólico é diferente. Quando vendemos para uma PCH, do investimento total, o que é receita para a WEG fica entre 20% e 50%. Em uma eólica, o que é capturado pela WEG chega a 85% do negócio", apontou o Diretor Superintendente Administrativo Financeiro, André Luís Rodrigues.

O governo de Pernambuco já admitiu que a fabricante estuda a montagem de uma fábrica de aerogeradores no estado para atender a sua demanda de contratos.