A EDP Brasil terminou o segundo trimestre de 2015 com lucro líquido de R$ 743,9 milhões. Ela teve um crescimento de 305,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. A empresa divulgou nesta quinta-feira, 30 de julho, seu desempenho financeiro. A receita operacional líquida no trimestre foi de R$ 2,59 bilhões, 41,2% a mais que os R$ 1,83 bilhão do segundo trimestre de 2014. O Ebitda subiu 184%, ficando em R$ 1,22 bilhão.

No primeiro semestre, a EDP registrou lucro líquido de R$ 827,5 milhões, 192,2% melhor que o do primeiro semestre de 2014, quando o lucro foi de R$ 283,2 milhões. A receita líquida no período foi de R$ 4,7 bilhões, 18,2% maior que a do mesmo período do ano passado. O Ebitda em seis meses cresceu 94,9%, ficando em R$ 1,63 bilhão. O valor de mercado da EDP está avaliado em R$ 5,5 bilhões e o free float dela é de 49%.

A evolução da construção da obra da UHE Cachoeira Caldeirão (AP – 219 MW) está em 85%. Já a da UHE são Manoel (MT -700 MW) está em 15%. A EDP também destacou que no trimestre concluiu a aquisição de 50% da UTE Pecem I (CE – 720 MW). Na distribuição, as perdas não técnicas tiveram redução de 1,18 pontos percentuais na EDP Bandeirante (SP) e de 1,45 pontos na EDP Escelsa (ES).

Nos indicadores de qualidade, o DEC da EDP Bandeirante registrou 7,40 horas no segundo trimestre, caindo 3,27% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O DEC da EDP Escelsa foi de 9,28 horas no período, mostrando redução 3,58% em relação ao mesmo trimestre de 2014. Segundo a EDP, o FEC das distribuidoras também se manteve abaixo das metas regulatórias. O FEC da EDP Bandeirante registrou 4,98 vezes no segundo trimestre de 2015, caindo 3,17% em relação ao primeiro trimestre desse ano. O FEC da EDP Escelsa, registrou 5,44 vezes no segundo trimestre, diminuindo 2,61% na comparação com o primeiro trimestre de 2015.