A Brasil Solair, empresa do setor de energia elétrica que atua no mercado privado de mini e microgeração, acaba de abrir uma filial no município de São Gonçalo (RJ) visando ampliar a sua atuação para todo o Leste Fluminense, que inclui as cidades da Região dos Lagos. Para isso investiu cerca R$ 8 milhões em equipamentos a serem locados e projeta ter 2,5 MW de capacidade instalada na região até o fim de setembro. Isso corresponde ao consumo de 1.500 casas de 3 cômodos.
 
Somente este ano, a companhia ampliou sua atividade de locação de painéis solares em oito estados: Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Tocantins e Minas Gerais, onde a carteira pretendida é de cerca de 65 MW locados. A Brasil Solair aluga painéis fotovoltaicos e acessórios elétricos para autoprodução de energia no Brasil. A locação reduz o dispêndio total dos consumidores com gastos com energia elétrica. Sendo assim, a companhia traz uma solução de financiamento, considerado um dos principais entraves para a popularização da microgeração solar no país: a companhia passa a ser responsável pela compra do equipamento e disponibilização para a produção.
 
Os clientes-foco são consumidores de baixa tensão, em um primeiro momento comerciais, de regiões e estados do país onde a tarifa de energia e a insolação compensem a locação dos sistemas de geração. A Brasil Solair exerce suas atividades nos mercados de geração com base na regulamentação 482 da Aneel, que incentiva empreendimentos deste segmento. Também fornece equipamentos, desenvolve e implementa projetos personalizados para atender às necessidades de seus clientes.
 
“Com a crise energética que o Brasil hoje enfrenta, acreditamos que cada vez mais a energia solar irá se consolidar como uma opção de fonte renovável na matriz energética, já que o Brasil tem um potencial solar muito grande”, afirmou Nelson José Côrtes da Silveira. Um estudo em andamento da Empresa de Pesquisa Energética tenta dimensionar esse potencial. A pesquisa identificou que painéis fotovoltaicos instalados nos telhados de casas poderiam gerar metade de toda a eletricidade consumida no Brasil. Seriam cerca de 287 mil GWh ano, duas vezes mais que a energia consumida nas residências por todo o país.