O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social melhorou as condições de financiamento para promoção de eficiência energética. Reformulada, a linha Proesco passa a se chamar BNDES Eficiência Energética, com condições financeiras mais atrativas. De acordo com o banco, o prazo de pagamento, anteriormente limitado a 72 meses –  incluindo a carência mais a amortização – foi flexibilizado e agora poderá ser ampliado, conforme a especificidade de cada projeto ou conjunto de investimentos.

A nova linha não está restrita a empresas de serviços de conservação de energia, podendo ser solicitada por qualquer empresa com sede e administração no país. Ela contempla tanto investimentos realizados pelas organizações em unidades próprias quanto em unidades de terceiros. As operações de financiamento podem ser realizadas tanto na modalidade direta quanto na modalidade indireta, a critério do tomador de crédito. O valor mínimo para operações foi estabelecido em R$ 5 milhões, significativamente abaixo dos R$ 20 milhões de patamar mínimo usualmente estabelecido nas linhas diretas do BNDES.

O custo financeiro mantém como referência a Taxa de Juros de Longo Prazo, atualmente em 6,5% ao ano, cuja alocação o BNDES reserva para os projetos que considera prioritários, conforme as mais recentes políticas operacionais do Banco. A participação máxima do banco como financiador foi mantida em até 70% do total do projeto. Para atingir os R$ 5 milhões, o cliente poderá agrupar investimentos em locais distintos na mesma operação, ou seja, seu plano de investimentos poderá contemplar um conjunto de projetos de eficiência energética a serem executados em diferentes locais, como, por exemplo, uma rede de hotéis, lojas ou unidades industriais. Para as operações abaixo de R$ 5 milhões, pode ser utilizada a linha BNDES Automático, produto operado pelos agentes financeiros credenciados.

Os tipos de empreendimentos apoiáveis estão agrupados em quatro categorias: repotenciação de usinas; redes elétricas inteligentes; edificações, com foco em ar condicionado, iluminação e geração distribuída incluindo cogeração para unidades novas ou já existentes, o chamado retrofit; e processos produtivos, com foco em cogeração, aproveitamento de gases de processo como fonte energética e outras intervenções a serem priorizadas pelo órgão de financiamento.