A Acciona Windpower informou nesta segunda-feira, 27 de julho, que cumpriu com os requisitos de nacionalização estabelecidos pelo BNDES. Com isso, a empresa poderá comercializar seus aerogeradores com a segurança de poder ter seus equipamentos financiados pelo banco de fomento brasileiro, que oferece empréstimos a juros subsidiados.  A companhia se antecipou em seis meses frente ao cronograma original do Finame, que tinha como data limite 1º de janeiro de 2016.

"Estamos satisfeitos por ter concluído este processo, já que isso reforça a nossa capacidade de desenvolver a cadeia de fornecimento local e entregar projetos, garantindo ainda mais aos nossos clientes o acesso ao financiamento do BNDES para seus projetos", disse Christiano Forman, diretor da Acciona Windpower Brasil.

A empresa dispõe no Brasil de uma fábrica de montagem de naceles, que inclui também a montagem de cubos (na Bahia), bem como duas fábricas fabricação de torres de concreto (no Rio Grande do Norte e no Ceará), e adquire no país as pás e outros componentes do aerogerador. A companhia conta atualmente no Brasil com um quadro de 300 empregados.

Desde 2012 a Acciona assinou no Brasil dez contratos de venda de aerogeradores, que totalizam 1.119 MW (373 unidades). As vendas foram formalizadas nos modelos de 125 m e 116 m de diâmetro do rotor em torres de concreto de 120 m e 100 m de altura. Atualmente, a empresa oferece também modelos com 132 m de rotor com torres de 137,5 m.

A Acciona se junta a multinacional brasileira WEG, que recebeu em 8 de julho a confirmação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social de que foi a primeira fabricante de aerogeradores a cumprir todo o programa para a apuração de conteúdo local e atender às regras de financiamento do banco para este tipo de equipamento.