O Operador Nacional do Sistema Elétrico trabalha com a possibilidade de armazenamento de 37,5% nos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Volume é de 0,2% menor que a estimativa anterior. A afluência na região deve ficar em 133% da média de longo termo. No Nordeste, os reservatórios devem fechar o mês com 22% da capacidade. A afluência deve ficar em 50% da MLT.
A região Sul deve ter 97,1% da capacidade do armazenamento com vazões de 252% da média histórica. E no Norte está previsto 75,2% de armazenamento nos reservatórios e afluência de 84%. Na semana operativa, que começa no próximo sábado, 25 de julho, está previsto recessão nas afluências, na comparação com a semana anterior, dos subsistemas SE/CO e Sul, e estabilidade para os subsistemas Nordeste e Norte.
O custo marginal da operação do Nordeste continua não equalizado com o das regiões SE/CO e Norte, em decorrência da política de transferência de energia para a região, dada a limitação na geração hidráulica nas usinas da cascata do São Francisco, devido à política de minimização da defluência nas UHEs Sobradinho e Xingó. O valor médio semanal dos CMO dos subsistemas SE/CO e Norte passou de R$ 176,96/MWh para R$ 171,13/MWh; do subsistema Sul de R$ 78,68/MWh para 78,91/MWh; e no Nordeste, de R$ 220,55/MWh para R$ 379,26/MWh.
A previsão de redução da carga do Sistema Interligado Nacional passou de 2,6% para 2,9%; puxada pela maior contração do subsistema Sudeste/Centro-Oeste de 4,6%, ante 4,1% previsto na semana anterior. O despacho térmico programado está em 11.256 MW médios, sendo 8.893 MWmed por ordem de mérito e 1.555 MWmed por garantia energética.
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