A Agência Nacional de Energia Elétrica reportou a entrada em operação de 3.215,9 MW em capacidade instalada no país até o dia 15 de julho. O maior volume veio da fonte eólica com 1.428,7 MW, que representa pouco mais de 40% do total. As UHEs foram as responsáveis pelo incremento de 984 MW de nova capacidade de geração, seguido por 736,3 MW de termelétricas (339,5 MW de biomassa e 336,8 MW por meio de combustíveis fósseis), além de 66,9 MW em novas PCHs.

De acordo como relatório publicado pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração (SFG) da Aneel, desde 1998 até meados de julho foram adicionados 63 GW em capacidade instalada no setor elétrico nacional. Nesse período, o ano de 2014 detém o recorde de novas usinas com a adição de 7,5 GW.
A perspectiva da Aneel é de que o SIN termine o ano com 141.539 MW em capacidade de geração. O ano passado terminou com 133.912 MW, ou seja, ainda precisam ser adicionados ao sistema mais 4,4 GW para que a meta seja alcançada. Se essa previsão se confirmar como mostra o relatório da agência reguladora, o Brasil deverá alcançar novo recorde de instalação de novas usinas com pouco mais de 7,6 GW.
Segundo os dados apresentados, para esse ano a agência calcula em 4.411 MW de capacidade instalada que apresentam sinal verde, que significa não possuir restrições para entrada em operação. O maior volume esperado é de UHEs com 2.409 MW, seguido por 1.339 MW de eólicas, 558,8 MW de UTEs e 103 MW de PCHs.
Até o momento, no horizonte de 2022 há 23.442 MW em capacidade instalada que estão com o indicativo verde. Há ainda 13.777 MW com indicativo amarelo no relatório (empreendimentos que possuem restrições para entrada em operação) e  5.666 MW com o sinal vermelho, significando que não há previsão de entrada em operação. Nessa última situação estão projetos térmicos movidos a combustíveis fósseis com 3.477 MW, outros 481 MW de usinas a biomassa, 1 GW em UHEs, 326 MW de PCHs e 362,9 MW em parques eólicos.