A Agência Nacional de Energia Elétrica negou em reunião da diretoria realizada na última terça-feira, 21 de julho, pedido feito pela Energisa, que queria adiamento do prazo para cumprimento da regra de acúmulo de recursos na conta contábil de Pesquisa e Desenvolvimento. O prazo se encerra em dezembro deste ano e foi determinado pelo regime excepcional de sanções especiais, criado na aquisição das distribuidoras da Rede Energia pela Energisa. Ela pedia um prazo adicional de 36 meses para a execução.
De acordo com a Energisa, ainda devem ser aplicados em torno de R$ 37,9 milhões nas concessionárias da Rede Energia que foram adquiridas pelo grupo em 2014 para equilibrar os saldos existentes. Ainda de acordo com ela, não seria possível regularizar os saldos dentro do prazo. Ela alega dificuldades na execução do montante, uma vez que antes da aquisição da Rede, ela desembolsava com todas as suas distribuidoras cerca de R$ 14 milhões na conta de Pesquisa e Desenvolvimento.
Para o diretor-relator do caso, José Jurhosa, embora os desafios da Energisa com a aquisição das distribuidoras sejam grandes, a flexibilização dos prazos não é permitida, uma vez que no processo da compra essas condições já haviam sido discutidas e estabelecidas.