A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou nesta terça-feira, 21 de julho, audiência pública com propósito de discutir a quarta revisão tarifária da CPFL Piratininga (SP). Será realizada em Santos (SP) uma reunião presidencial no próximo dia 13 de agosto para obter subsídios e informações adicionais. A revisão vai passar a vigorar a partir de 23 de outubro de 2015.

A proposta apresentada pela Aneel é de um reposicionamento com efeito médio de 12,39%. Na alta tensão, ele será de 6,5%, enquanto na baixa tensão, ele chega a 17,57%. Os índices finais somente serão conhecidos quando o assunto for deliberado pela Diretoria em Reunião. A diferença entre os efeitos na alta tensão e na baixa tensão vem da nova estrutura tarifária que é redefinida no momento da revisão tarifária, que impactou mais intensamente os consumidores na baixa tensão, pelo fato do custo de expansão na baixa tensão ter aumentado mais neste nível de tensão.

Já para as perdas, a Aneel vai propor que seja adotado como ponto de partida da trajetória de perdas não técnicas, 4,15% na baixa tensão, que corresponde ao menor valor entre a meta definida no ciclo anterior e a média histórica da empresa. Para o final do ciclo, a meta é manter o percentual de 4,15%, tendo em vista que a distribuidora ter perdas menores de 7,5% em relação ao mercado medido e, nestes casos, a metodologia não prevê o estabelecimento de uma trajetória, por ela já ter um patamar de perdas considerado baixo.

Com as perdas técnicas, o valor calculado foi de 5,53%, e será mantido constante em todos os processos tarifários subsequentes até a próxima revisão. Já com os índices de qualidade para o período de 2016 a 2019, a redução média anual é de 3,40% no DEC e 3,06% no FEC.