A revisão da previsão de afluências para o final de julho aumentou mais ainda em comparação ao que se esperava para esse mês e reduziu o CMO médio da semana. A nova projeção, divulgada nesta sexta-feira, 17 de julho é de que a energia natural afluente do Sudeste/Centro-Oeste encerre o mês com 133% da média histórica. No sul a previsão foi elevada a 243% da MLT. No Norte e Nordestes permaneceram estáveis com 85% e 49% da média histórica.
Os níveis dos reservatórios esperados para o final do mês pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico apresentaram alta no SE/CO de 37,1% estimados na semana passada para 37,7%. No Sul a projeção é de 97% ante os 95,3% anteriores. No Nordeste permaneceu em 22% e no Norte recuou pouco, de 77,7% para 76,2% da capacidade de armazenamento.
O custo marginal de operação médio no Sul recuou a R$ 78,98/MWh, sendo que o patamar de carga pesada ficou em R$ 172,70/MWh, a carga média a R$ 113,59/MWh e na leve está zerado. No Norte e no SE/CO estão equacionados, o CMO médio ficou em R$ 176,96/MWh, sendo que a carga pesada está em R$ 213,21/MWh, a média em R$ 210,07/MWh e a leve em R$ 117,95/MWh. No Nordeste está o maior valor com a pesada e média em R$ 279,04/MWh e a leve cotada a R$ 117,95/MWh, sendo o CMO médio de R$ 220,55/MWh.
Segundo a revisão 3 do Programa Mensal de Operação do ONS, a nova projeção de carga é de recuo de 2,6%. No SE/CO a previsão é de retração na demanda de 4,1% e no Sul a queda projetada é de 2,3%. Já no NE o sentido é o contrário mas desacelerou para aumento de apenas 1,3%. No Norte o crescimento previsto é de 0,4% na comparação com o mesmo mês de 2014. O despacho térmico para a semana é de 11.196 MW médios, sendo 7.740MW médios por ordem de mérito, 2.393 MW médios por garantia energética, 333 MW médios por restrição elétrica e 726 MW médios por inflexibilidade.
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