A Renova fechou os contratos definitivos com a TerraForm Global e SunEdison para a operação que, após a segunda fase, levará esta última a deter 21,4% das ações em seu bloco de controle, e a permuta de ações entre as duas primeiras. O valor estimado para a operação é de R$ 1,6 bilhão e ainda depende das aprovações de órgãos reguladores.

A segunda fase da operação foi aprovada em reunião do conselho de administração, realizada em 15 de julho. Nessa nova fase estão envolvidos ativos que possuem contratos de venda de longo prazo operacionais e não operacionais. Além de projetos em desenvolvimento e outros ainda não iniciados. A Renova e a TerraForma Global acertaram permuta de ações. Inicialmente os ativos envolvidos somam 2.204,2 MW de capacidade instalada e as ações serão trocada ao passo que entrarem em operação.
Além disso, até 31 de dezembro de 2016 a TerraForm Global terá a opção de compra e preferência na aquisição dos projetos de energia renovável em desenvolvimento ou que vierem a ser desenvolvidos pela Renova e que tiverem contratos de longo prazo. Após esse prazo as condições de opção serão rediscutidas, informou a Renova em Fato Relevante publicado na madrugada desta quinta-feira, 16 de julho.
Nessa mesma data foi assinado o contrato com a SunEdison que alienou a participação da Light na Renova por US$ 250 milhões. Essa operação ainda depende de aprovações regulatórias e manifestação quanto às restrições de transferências de ações e direitos de preferência e venda conjunta, previstas no acordo de acionistas. Com essa aquisição, além da SunEdison que deterá a mesma fatia da RR Participações, há a Cemig GT com 36,8% formando o bloco de controle da empresa.
O CEO da Renova, Mathias Becker afirmou que a operação permitirá à empresa reciclar o capital, a custos mais baixos e previsíveis e dará acesso a financiamentos não disponíveis a outras empresas do setor.