A revisão da projeção de vazões para o mês de julho revelou melhoria das condições no maior submercado, o Sudeste/Centro-Oeste, com aumento da energia natural afluente para 117% da média de longo termo. A previsão anterior era de 101% da MLT. Já para o Sul do país, a projeção aumentou de 100% para 155% da média histórica. No Norte, a previsão é de encerramento do mês com 90% da média e no Nordeste continua bem abaixo da MLT, com 49%.

As projeções foram reveladas nesta quinta-feira, 9 de julho, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Os dados serão utilizados para a revisão 2 do Programa Mensal de Operação da semana que se inicia no sábado, 11 de julho e se estende até 17 de julho.
Em termos semanais, é esperado que no SE/CO as vazões fiquem acima da MLT nas próximas quatro semanas. Esse deverá ser o mesmo comportamento para a região Sul, que poderá chegar a até 186% entre os dias 18 e 24 de julho. No Norte a expectativa para as próximas semanas é de vazões na casa de 90% e no Nordeste a perspectiva é de ENA próxima ao que se espera para o fechamento de julho.
Dentre as usinas com maior participação na energia armazenada, apontou o ONS, a previsão mensal inicial é de que a UHE Tucuruí (PA, 8.340 MW) deverá encerrar o mês com 91% da MLT ante expectativa de 87% na semana anterior. A UHE Itá (RS/SC, 1.450 MW) teve sua previsão quase duplicada ante o que se esperava na semana passada, de 78% para 134% da MLT. Já a previsão para a UHE Furnas (MG, 1.216 MW) segue estável com a previsão oscilando dois pontos porcentuais de 54% para 52% da MLT. Já na UHE Sobradinho (BA, 1.050 MW) tem previsão de encerrar julho com 49% da média de longo termo.