O presidente da concessionária RGE, Ricardo Siufi, foi o eleito o novo presidente do Comitê de Planejamento Energético do Rio Grande do Sul. A escolha ocorreu na última quarta-feira, 8 de julho, durante reunião de reinstalação do órgão.
Siufi ocupa a função por um período de seis meses, quando será sucedido por um representante das cooperativas de energia, das pequenas concessionárias ou ainda da Secretaria de Minas e Energia. A intenção é fazer rodízios semestrais entre esses segmentos representativos do setor energético, com o intuito de democratizar, assim, o processo decisório. Durante a reunião foi sugerida a criação de um subcomitê para a geração de energia a partir do carvão e outro sobre a energia para o campo. Até que o comitê esteja em pleno funcionamento, sugeriu Siufi, as reuniões do Copergs devem ser mensais. O próximo encontro ocorre durante a Expointer, em data ainda não definida.
O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, explicou que a decisão de recriar o Copergs foi tomada em conjunto com o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e ocorre em virtude do momento que a sociedade vive. “O comitê é composto por players de diversas áreas do setor energético e deve pensar no coletivo para que possamos trabalhar de forma organizada e com um resultado prático”, comentou. De acordo com Siufi, todos os assuntos relacionados a energia no Estado serão debatidos, sob os seus mais diversos aspectos. "São vários os setores que estão participando e vejo com bons olhos e otimismo a recriação do Copergs, que servirá não apenas para debater os temas, mas também para ter resolutividade dos problemas que enfrentamos”. O presidente do comitê ainda destacou a necessidade do Copergs ter uma visão de longo prazo e citou a criação de subcomitês temáticos como uma das primeiras ações que devem ser empreendidas.
O Copergs foi recriado a pedido do secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, e tem como função desenvolver estudos e projeções sobre a matriz energética do estado gaúcho. Também contribuir com propostas e implementação de ações para a elaboração do balanço do setor, auxiliar com ações para o planejamento, estabelecer diretrizes para programas específicos por fontes de geração de energia, diversificar a matriz, promover o aproveitamento racional dos recursos e propor políticas de parceria entre o comitê e os agentes do setor com relação à promoção de ações articuladas.
O órgão tem autonomia para convidar representantes de outros órgãos ou entidades, públicos ou privados ou de organizações da sociedade civil, legalmente constituídas, para participar de suas reuniões ou discussões propostas. Poderá ainda criar subcomitês para analisar e opinar relativamente a matérias específicas.