O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico reduziu pela metade o risco de qualquer déficit de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Ele passou de 2,4% em junho para 1,2% este mês, com base nas 82 séries do histórico de vazões e no despacho das térmicas por ordem de mérito. Para o Nordeste, o risco continua zero.
O risco de faltar energia caiu pelo quinto mês consecutivo no Sudeste e Centro-Oeste, pelo critério das séries históricas. Considerando um cenário de despacho pleno das térmicas, a probabilidade também é zero nas três regiões.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 8 de julho, após reunião mensal, o comitê informa mais uma vez que apesar da situação climática desfavorável, o Sistema Interligado Nacional dispõe de condições estruturais para garantir o abastecimento de energia. A nota aponta para uma sobra estrutural de 8.213 MW médios para atender a carga, com base nas projeções de demanda e na previsão de entrada de novos empreendimentos para os próximos meses.
Em junho, à exceção da região sul, choveu abaixo da média em outras áreas do país. As afluências ficaram em 90% de média histórica no SE/CO; em 53% no NE; em 139% no Sul e em 96% no Norte. Segundo o CMSE, neste ano, já foram adicionados ao SIN 3.088 MW de capacidade instalada nova, quase metade dos 6.410 MW de capacidade de geração previstos para 2015.