Na próxima segunda-feira, 6 de julho, o presidente do Grupo Celesc Cleverson Siewert e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, apresentam duas frentes de ação conjugadas ao Programa SC Acelerando a Economia, na sede da empresa, em Florianópolis: o início da segunda etapa do projeto Energia do Bem, com ações de eficiência energética em residências cadastradas com tarifa social, e o lançamento do edital para ampliação da PCH Celso Ramos, no município catarinense de Faxinal dos Guedes. As duas ações somam investimentos de R$ 95 milhões.

Pelo projeto Energia do Bem, iniciado em 2012, a Celesc vai investir R$ 50 milhões na substituição de 150 mil lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas, na instalação de 5 mil unidades de aquecimento de água de chuveiro por energia solar e na substituição de 18 mil refrigeradores em 32 mil unidades consumidoras distribuídas em 43 municípios da sua área de concessão.

Realizado por meio do Programa de Eficiência Energética da companhia e regulado pela Aneel, o projeto estima economia de energia de 21 mil MWh/ano, o que equivale ao consumo de 100 mil residências por um mês ou o consumo de 8,5 mil residências por um ano. Considerando a vida útil desses equipamentos, haverá economia total de 200 mil MWh, volume de energia suficiente para abastecer com energia elétrica um município de 85 mil residências por um ano.

Com base no número total de unidades catarinenses cadastradas com Tarifa Social, a Celesc vai atender, ao final do projeto, 42% dessa população. “É o maior projeto destinado à baixa renda na região Sul, beneficiando mais de 120 mil catarinenses”, afirma o presidente da Celesc, Cleverson Siewert.

A Celesc Geração, por sua vez, lança no mesmo evento o edital de contratação das obras de ampliação da PCH Celso Ramos, localizada no Rio Chapecozinho, em Faxinal dos Guedes, aumentando a potência instalada da usina dos atuais 5,4 MW para 12,8 MW. Com investimentos orçados em R$ 45 milhões, a expectativa é de que as obras sejam concluídas em até 18 meses após a assinatura do contrato com a empresa vencedora do certame.

A usina opera desde 1963. Em 1971, a PCH foi outorgada à Celesc com 5,4 MW de potência instalada. Em 2005, a concessão foi prorrogada até 2021 e, em março passado, a Celesc Geração conquistou a anuência da Aneel para ampliá-la, assegurando a renovação da concessão de exploração da PCH por mais 20 anos. A empresa passa a operar a usina até 2035.

Em 2011, como resultado da parceria da Celesc Geração com investidores privados, por meio de Sociedade de Propósito Específico, entrou em operação a PCH Prata. Em 2012, foi a vez das PCHs Belmonte e Bandeirante. Juntas, as três somam 9,6 MW. Em 2014, também foi energizada a PCH Rondinha de 9,6 MW, e iniciadas as obras para a construção da PCH Xavantina, com potência instalada de 6 MW, que deve ser inaugurada ainda em 2015. A PCH Pery foi a primeira usina da Celesc a ser ampliada nesse processo, que marcou a retomada dos investimentos em geração por parte da empresa, passando de 4,4 MW para 30 MW de potência em 2013.