O conselho de administração da Petrobras aprovou o plano de negócios e gestão para o período 2015-2019. A empresa fixou os investimentos em US$ 130,3 bilhões, sendo o foco na área de Exploração e Produção, que responderá por US$ 108,6 bilhões (83% do total). Na área de Gás e Energia, os investimentos chegarão a US$ 6,3 bilhões do total, com destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e as respectivas unidades de processamento.

A empresa também revisou o montante de desinvestimentos previstos para o biênio 2015/2016 para US$ 15,1 bilhões, dos quais 40% na área de Gás e Energia. O plano prevê esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões em 2017/2018.

O plano prevê o retorno da alavancagem às seguintes metas: alavancagem líquida inferior a 40% até 2015 e a 35% até 2020, e endividamento líquido/ebtida inferior a 3x até 2018 e 2,5x até 2020. Dentre as premissas consideradas no planejamento financeiro do plano, destacam-se preços dos derivados no Brasil com paridade de importação; preço médio do Brent em US$ 60 em 2015 e US$ 70 no período 2016-2019; e câmbio este ano com dólar, médio, a R$ 3,10.

A empresa espera um crescimento menor na produção, refletindo postergação de projetos de menor maturidade ou atraso na entrega das unidades de produção, principalmente em função de limitações de fornecedores no Brasil. A companhia espera alcançar uma produção total de óleo e gás – Brasil e internacional – de 3,7 milhões de barris equivalentes de petróleo diários em 2020, no qual estima que o pré-sal representará mais de 50% da produção total de óleo. A estimativa anterior era de uma produção de 5,3 milhões de boed em 2020.