A Copel está trabalhando para viabilizar dois projetos hidrelétricos e dois térmicos. Segundo Luzi Fernando Vianna, presidente do grupo, a prioridade é conseguir as licenças prévias das usinas de Apertados (139MW) e Ercilândia ( 87MW), localizados no rio Piquiri. A expectativa da empresa é de que os projetos sejam licitados neste ano ou no início de 2016.
A Copel também tenta viabilizar a UTE Sapopemba. Movida a carvão mineral, o projeto terá ente 150 MW e 200 MW de capacidade instalada. A expectativa é de que o projeto esteja maduro para entrar nos leilões de energia do ano que vem. “Será a última usina [a carvão] que poderá ser feita no Paraná”, disse Vianna. Além disso, a companhia continua tentando fechar contrato de gás natural para viabilizar a ampliação da UTE Araucária.
O executivo garantiu que também tem projetos eólicos e solares em estudo, contudo a participação da Copel vai depender da taxa de retorno apresentada nos leilões A-3 e de reserva. “As condições do país mudaram, o custo do capital mudou, as condições de financiamento do BNDES também. Então, através da nossa área financeira, estamos estudando qual é a nossa taxa mínima de retorno”, disse o executivo.
*O repórter viajou a convite da Copel.