O risco de qualquer déficit de energia no Sudeste/Centro-Oeste caiu pelo quarto mês consecutivo e passou de 3,7% para 2,4%, baseado nas 82 séries do histórico de vazões e a geração termelétrica por ordem de mérito. Em um cenário de despacho pleno das térmicas, o risco projetado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico passou de 2,4% para 0% nas duas regiões. No Nordeste, o CMSE projeta 0% pelos dois critérios.
Em nota divulgada após a reunião mensal desta quarta-feira, 10 de junho, o comitê afirma que as chuvas de maio ‘foram aproximadamente normais nas regiões, Sul, Sudeste e Centro-Oeste”, com “pequenas variações regionais em relação à média histórica.” As afluências em maio ficaram em 100% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste, 60% no Nordeste, 79% no Sul e 110% no Norte.
Com a escassez de chuvas no período úmido, o risco de desabastecimento no SE/CO aumentou de 4,9% em janeiro para 7,3% em fevereiro. Em março, ela passou para 6,1%; em abril para 4,9% e em maio para 3,7%, pelo critério do histórico de vazões.