Após o anúncio feito pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que o ministério deve avançar nas áreas de geração e transmissão das subsidiárias da Eletrobras, esses ativos começam a tomar forma. As participações que a empresa tem em sociedades de propósito específico devem ser os alvos do governo. De acordo com Altino Ventura Filho, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, vender essas participações não significaria privatizar a empresa. "A Eletrobras participa em várias SPEs como minoritária", explica.

Ainda de acordo com Ventura, essa venda deixaria a Eletrobras com maior capacidade de investimentos para projetos. Ele classifica a empresa como um agente fundamental para a viabilização dos maiores projetos de geração e transmissão no país. "Esse tipo de atitude é um das que contribuem para que ela fique em situação financeira mais favorável para entrar em novos projetos para expansão do sistema", aponta.

O secretário afastou como razão para a venda dessas participações a lei 12.783 /2013, que antecipou a renovação das concessões de geração e transmissão no setor. Segundo ele, a empresa tem um programa de investimento robusto.