Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, teve variação de 0,6%. O índice acumulado no ano, o IPCA-15 está em 5,23%, maior que os 3,51% registrados no mesmo período do ano passado. O impacto das contas de energia foi de 1,41%, bem menor que o do mês anterior, que foi de 13,02%. Isso levou o índice habitação a cair de 3,66% de 0,85%. A conta de energia tem peso de 3,88% nas despesas das famílias.
O índice do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, foi que teve mais impactio, com, 1,79%. Nele, o destaque ficou com os produtos farmacêuticos, cujos preços aumentaram, em média, 3,71% tendo em vista o reajuste vigente desde 31 de março. Este item liderou a relação dos principais impactos, sendo responsável por 0,12 ponto percentual do IPCA-15 de maio. Outro grupo que teve aumento relevante foi o de alimentos, com alta de 1,05%, puxado pelo aumento de 19,79% no preço do tomate, seguido pela cebola, com 18,83%. Dentre os índices regionais o maior foi o da região metropolitana de Fortaleza, com 1,23%, sob influência da energia elétrica, que cresceu 7,44%, refletindo o reajuste 8,58% em vigor desde o último dia 22 de abril.