O diretor Financeiro da Eletrobras, Armando Casado de Araujo, disse na Comissão de Minas e Energia da Câmara que com a regularização dos débitos da Conta de Desenvolvimento Energético, o fundo setorial deve ficar no ano que vem no mesmo patamar de 2014, com um gasto da ordem de R$ 15 bilhões. Os gastos totais da CDE em 2015 é de quase R$ 25 bilhões, dos quais constam despesas não recorrentes como os R$ 3 bilhões de restos a pagar do ano passado e os R$ 5 bilhões de indenizações reconhecidas pelas concessões renovadas.
Segundo Casado, como esses gastos não se repetirão, eles serão retirados do próximo orçamento da CDE. “Toda a indenização reconhecida em 2012 morre agora em outubro”, exemplificou o diretor. Há, porém, um parte restante das indenizações que ainda não foram calculadas e deverão ter impacto sobre a CDE em algum momento futuro.
A ordem de prioridade dos repasses da CDE pela Eletrobras, que é gestora da conta, prevê o pagamento das despesas mais antigas antes das demais. “A gente tem que administrar o fluxo de caixa mensal para ir fazendo essa recomposição, de tal sorte que quando chegar ao fim do ano vai incluir todas as contas. Tanto aquelas a pagar do ano anterior, quanto as do ano corrente. Esse é o objetivo do aumento [da CDE]”, explicou o executivo.