A nova previsão de afluências para maio é mais otimista que a da semana passada. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, os volumes de energia natural afluente em todo o país passarão da média histórica, à exceção do Nordeste. No submercado Sudeste/Centro Oeste, o volume esperado ao final deste mês passou de 93% da MLT para 100% da MLT, no Norte, a afluência prevista é de 106% da média ante uma projeção anterior de 86% da média. No Sul houve queda na previsão, mas mesmo assim ainda está em 107% da MLT. Somente o Nordeste é que apresenta uma estimativa de 59% da média histórica.

A previsão semanal de vazões segue esse mesmo comportamento projetado pelo ONS para o final do mês com o SE/CO devendo ter 101% da média, o Sul com 111%, Norte com 122% da média de longo termo e o NE com 64%.
A previsão de nível operativos dos reservatórios para o final do mês apresentou dois movimentos opostos. No SE/CO a projeção é de aumento de 36,2% estimados na previsão original do ONS para 36,5%. No Norte a estimativa de armazenamento é de 82,5% ante os 81,5% esperados no PMO da semana passada. Já no Sul, onde se esperava nível de 47,2% a nova projeção aponta para 44,7% e no NE passou de 28,7% para 26,8% na revisão 2 do programa mensal de operação.
O valor do CMO voltou a cair para a semana operativa que se inicia no sábado, 9 de maio. Nos submercados SE/CO e Sul, o CMO para as cargas pesada e média estão equacionadas em R$ 419,40/MWh, já a leve está em R$ 400,42/MWh. No Nordeste o valor é R$ 438,01/MWh para cargas pesada e média e a leve foi definida em R$ 400,42/MWh. Por sua vez, o Norte continua com valores mais baixos, está em R$ 92,96/MWh em todos os patamares.
A previsão de carga mensal para maio é de que queda de 0,9% na demanda na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a um consumo de 62.286 MW médios. O grande responsável por esse desempenho deverá ser o SE/CO se a projeção de queda de 2,3%, mesmo índice esperado para a região Norte. No Sul a expectativa é de redução de 0,5%. No NE a estimativa continua a ser de aumento, 5%.
A geração térmica está em 14.092 MW médios, sendo 11.041 MW médios dentro da ordem de mérito, 152 MW médios por restrição elétrica, 489 MW médios por inflexibilidade e 2.411 MW médios por garantia energética.
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