O Conselho Nacional de Desestatização recomendou na resolução 5/2015 que a presidente Dilma Rousseff inclua a Celg-D (GO) no Programa Nacional de Desestatização. A proposta foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, O conselho propôs ainda que o Ministério de Minas e Energia seja o responsável pela execução e acompanhamento do processo. O CND é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e presidido pelo titular da pasta, Armando Monteiro. Ele recomenda, para aprovação do Presidente da República, a inclusão de bens móveis e imóveis da União no Programa de Desestatização.
O CND recomendou ainda que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social seja o responsável por dar todo o apoio técnico ao processo de desestatização. A última recomendação do conselho foi que as ações representativas da participação acionária em poder da Eletrobras no capital social da distribuidora devem ser depositadas no Fundo Nacional de Desestatização em até cinco dias.
A Celg teve o seu processo de federalização concluído em janeiro deste ano, quando alienou 51% das suas ações ordinárias. A Eletrobras ficou com 50,93% e outros investidores ficaram com 0,07%. Em março, o ministro Eduardo Braga anunciou investimentos anuais de R$ 500 milhões na distribuidora, para melhorar a qualidade no fornecimento.