Estudo feito pela consultoria Make prevê que até 2024 serão instalados 24 GW de energia eólica. De acordo com o estudo, 2015 será um ano crítico para a fonte nos leilões de energia, uma vez que o país tem uma economia vacilante e uma crise no mercado de energia causada por uma longa seca que empurra as novas tecnologias de geração de energia em direções opostas.
A consultoria também prevê que 2016 será um ano de recordes batidos em conexões eólicas na América Latina, liderados pela boa performance dos empreendedores eólicos brasileiros nos leilões de 2013. O número de redes de conexão deve diminuir 2017 e 2018, devido ao fim da bolha de comissionamento criada pelos atrasos na infraestrutura.
O México também deve passar da marca de 1 GW pela primeira vez. O desenvolvimento da energia eólica por lá deve crescer em 2016 após a reforma de mercado no setor, iniciada em 2013. A consultoria acredita que os contratos eólicos devem crescer, já que o país ambiciona chegar em 2024 com 35% de geração feita por combustíveis não fósseis. O desenvolvimento da energia eólica na América Latina será guiado por uma combinação de altos preços e crescimento forte na demanda.
Além disso, o estudo também aponta que a energia eólica está provando que tem preços compatíveis com a energia hídrica, que prevalece na região. A prolongada seca enfrentada por Brasil e Panamá vem realçando a importância de portfólios renováveis diversificados e com energia eólica.