O governo do estado de São Paulo estuda colocar um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito no Estuário de Santos. A meta é a de começar a estimular a demanda do insumo até 15 milhões de metros cúbicos ao dia que será a capacidade de escoamento de gás pela chamada rota quatro, que está em desenvolvimento pelo estado. Inclusive, disse o secretário, essa busca por demanda poderia incluir até mesmo uma nova termelétrica no estado, que responderia por 40% da demanda total por esse combustível.
“Precisamos buscar a demanda, mas isso não se faz de uma hora para outra é uma crescente e que seria atendida pelo GNL”, disse o secretário de Energia do Estado de São Paulo, João Carlos Meirelles. “Estamos estudando alternativas para ter um cais de atração de um navio regaseificador ao invés de ter uma planta em terra. Esse gás seria escoado por meio da estrutura já existente da Comgás que existe naquela região”, acrescentou o representante do governo estadual.
Segundo Meirelles, a distribuidora de gás canalizado que atende a grande São Paulo já estaria se adaptando à esse novo terminal que deverá chegar ao estado. Outra perspectiva para receber esse terminal de regaseificação seria o porto de São Sebastião, litoral Norte de São Paulo.
Uma outra ideia do governo para aproveitar o potencial de geração de energia no estado tem como base uma medida ambiental. Ainda este mês deverá ser aberta uma chamada pública para que se obtenha técnicas para limpar o rio Pinheiros, e com isso, poder aumentar o fluxo de água para a represa Billings, localizada na grande São Paulo.
Esse reservatório fornece água para o abastecimento humano, e ainda, envia água para a UHE Henry Borden (SP, 889 MW). Com a limpeza do Pinheiros, explicou Meirelles, seria possível aumentar o envio de água para a Billings e consequentemente aumentar a geração na usina em 350 MW médios.