Atuando com soluções para o setor elétrico há mais de dez anos, a Paradigma Business Solutions desenvolveu em parceria com a Salesforce a integração da plataforma de gestão de contratos e portfólio WBC ETRM e comercialização da empresa ao Costumer Relationship Management da Salesforce. Ela é uma dos maiores players no assunto. De acordo com Marcelo Villa Nova, diretor de Unidade de negócios para Energia & Utilities da Paradigma, o desenvolvimento da solução vem da identificação que o setor necessitava avançar no tema. "Percebemos a necessidade do setor em ter um CRM. Uma plataforma capaz de gerenciar o assunto energia, Vimos na Salesforce a oferta mais aderente", explica Villa Nova. A plataforma estará disponível a partir de maio.
O CRM é usado para o gerenciamento do relacionamento. É um sistema integrado de gestão com foco no cliente, reunindo os processos de modo organizado, antecipando as suas necessidades. Para atender a plataforma, a Paradigma teve que reforçar em torno de 20% a sua equipe para que pudesse atender a demanda do novo produto. A expectativa da empresa é de que o produto traga um crescimento de 30% a 40% para a unidade de negócios em energia.
A plataforma vai ser capaz de oferecer de forma customizada a adequação ao backoffice da geradora ou da comercializadora. Segundo o executivo, ela atende as demandas e anseios dos clientes, em que aspectos como a integridade dos dados e a mobilidade vem sendo requeridos para as tomadas de decisão. "Tudo é feito de forma simples e intuitiva. Não é uma plataforma que precise de longos treinamentos, esse é um grande benefício", avisa.
Ainda de acordo com Villa Nova, a resposta de quem já utilizou a plataforma tem sido positiva, uma vez que ela é um produto inédito no setor, de CRM integrado ao setor elétrico. "Existem dezenas de empresas que ofertam CRM, mas nenhuma entrega um que tenha megawatts-hora e megawatts médios, entendendo a dinâmica do comercializador", observa.
Outro aspecto presente na plataforma integrada que Villa Nova salienta, é o da inovação por meio da mobilidade. Com ela, smartphones e tablets terão acesso aos dados, sendo possível que uma proposta de comercialização seja formulada em um encontro de agentes do setor. O diretor da Paradigma considera isso como uma demanda do mercado que só tende a crescer nos próximos anos, com o incremento dos smart grids e da microgeração. "O mercado precisa otimizar cada vez mais os processos. Sair das planilhas Excel e usar algo com rapidez, usando a tecnologia a favor", aponta.