Após disputa de pouco mais de uma hora chegou ao fim o 21º leilão de energia nova A-5 que negociou um total de 1.146,6 MW médios de energia que viabilizou a adição de 1.973 MW em capacidade instalada. O preço médio geral do certame ficou em R$ 259,19 por MWh, com deságio de 0,92%. O volume de energia negociado corresponde a um giro financeiro de R$ 67,417 bilhões.
A única UHE na disputa, Itaocara I (RJ//MG – 150 MW), que teve o preço teto reajustado em 36% desde o A-5 do final do ano passado, teve um deságio de apenas R$ 0,01 sobre preço máximo de R$ 155/MWh. A usina ficou com o consórcio Itaocara. O produto por quantidade da fonte PCH viabilizou oito projetos dentre os 25 habilitados. Foi viabilizada ainda a UHE Tibagi Montante, com 32 MW, no Paraná, pelo Consórcio Minas. O preço médio do produto quantidade ficou em R$ 183,66/MWh.
O preço médio para o disponibilidade térmica alcançou R$ 278,46/MWh, deságio de 0,9% sobre o preço teto de R$ 281/MWh. Foram contratados quatro projetos sendo apenas um a gás natural, em Sergipe, a usina Porto de Sergipe I, com 1.515,64 MW de capacidade instalada, da GPE Sergipe. Os demais foram a biomassa, um na Bahia de cavaco de madeira, outro em Goiás e o terceiro em Minas Gerais, ambas de bagaço de cana. Nenhuma das térmicas a carvão negociou a venda de energia.
Fecharam contratos de compra de energia 26 distribuidoras. As maiores compradoras foram a Light com 11,45% do total negociado, seguida pela Celpe e Amazonas Energia cada uma com a mesma participação, 10,64% da demanda contratada.