O Leilão de Energia Nova A-5 começou. Para esse certame a Empresa de Pesquisa Energética habilitou um total de 50 projetos que somados capacidade instalada de 6,7 mil MW divididos entre fontes térmica e hidráulica. O início de suprimento é janeiro de 2020 para os projetos que forem viabilizados neste certame que é realizado por meio da internet e operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
 
Dentre todos os projetos habilitados o maior volume de energia está atribuído a sete térmicas a gás natural com 3.348 MW de capacidade. Participam ainda duas UTEs a carvão com 1,2 GW de capacidade e outras 13 térmicas a biomassa que somam 538 MW. Na fonte hidráulica estão 25 PCHs e capacidade de 425 MW, que segundo o presidente da AbraPCH, Ivo Pugnaloni, têm grandes chances de serem viabilizadas. Há ainda 3 UHEs, duas entre 30 MW e 50 MW e UHE Itaocara (RJ, 150 MW).
 
O preço de referência para Itaocara é de R$ 155/MWh, 36% mais elevado do que o estabelecido no A-5 do ano passado para essa usina, quando não houve interessados. O preço para as PCHs e para as duas outras novas UHEs é de R$ 210/MWh. O preço para as usinas térmicas é de R$ 281/MWh.
 
A usina hidrelétrica negociará contratos por quantidade, com prazo de 30 anos. Os empreendimentos de geração a partir de termelétricas a carvão, gás natural em ciclo combinado e biomassa por CVU igual a zero ou diferente de zero, o prazo de contratação é de 25 anos e CCEAR diferenciado por fonte. Ao todo, informou a Aneel, foram cadastrados 91 projetos na EPE, totalizando potência instalada de 19,8 GW. Os aproveitamentos hidrelétricos de Ercilândia, Apertados e Telêmaco Borba estavam inicialmente cadastrados mas foram excluídos por falta da licença ambiental.