A Ampla registrou um lucro liquido de R$ 15,573 milhões no primeiro trimestre do ano, uma queda de 89,2% na comparação com o mesmo período do ano de 2014. A margem líquida da empresa caiu a 1,20%, O resultado Ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 119,926 milhões, uma redução de 48,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2014. A margem Ebitda ficou em 9,35%, uma queda de 14,92 pontos porcentuais ante o apurado de janeiro a março do ano passado.

A receita operacional bruta da distribuidora fluminense aumentou 36,2% no período para R$ 2,034 bilhões. Esse avanço deve-se ao incremento de 14,9% na receita pelo fornecimento de energia que em volume subiu 0,7%, aumento de R$ 337 milhões na rubrica de valores a receber de parcela A e outros itens financeiros. A receita líquida da empresa aumentou 31,2% ante o mesmo período de 2014.
O aumento dos custos e despesas operacionais, de 52,1% é justificado pelo aumento de 71,7% no valor da energia elétrica comprada para revenda. Além dos aumentos previstos pelo índice de inflação, contribuíram para essa elevação o volume de energia comprada em 1,8% e a uma maior tarifa média do mix de compra da distribuidora devido a entrada de térmicas, já incluindo a energia negociada nos leilões A-0 e A-1 de 2014.
A dívida bruta da Ampla aumentou 23,5% na comparação com março de 2014 passando para R 1,903 bilhão. Com o caixa de R$ 47 milhões a dívida líquida aumentou proporcionalmente mais, 39,5% na comparação ao ano passado. No mesmo período o investimento da empresa aumentou 11,8% ante o registrado até março de 2014. A Ampla encerrou o primeiro trimestre do ano com 2.903.388 consumidores, um aumento de 2,8% ante o encerramento desse período em 2014. Os indicadores de DEC e FEC encerraram março com 22,16 horas e 10,59 vezes, que representam redução de 0,9% e incremento de 8,2%, respectivamente.
Dentre as classes de consumo dentro da região de concessão da Ampla, a residencial convencional apresentou aumento da demanda em 5,7% e a de baixa renda queda de 8,8%, justificado em partes pelo aumento do descredenciamento de famílias nessa condição. A demanda industrial recuou 6,7%, enquanto a comercial avançou 2,9% nesse mesmo período. O transporte de energia para os clientes livres recuou 11,2% no período.