Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Energisa Soluções deve ter papel importante na implantação dos dois lotes que a Energisa arrematou no mais recente leilão de linhas de transmissão, realizado ontem (24). A subsidiária – que já atua há mais de dez anos no mercado e já construiu cerca de mil quilômetros em LTs e mais de 60 subestações – ficará responsável pela operação e manutenção dos empreendimentos. O retorno deverá ficar em 15% na média em relação ao estimado no edital. Em teleconferência com analistas de mercado nesta terça-feira, 25 de abril, o presidente da empresa, Maurício Botelho, afirmou que a empresa prevê antecipação da entrada em operação das linhas, mas sem dar prazos, com um bônus para o epecista pelo adiantamento e penalidades por atraso. “Estamos contando com uma certa antecipação em relação ao espaço previsto no edital”, avisou.

A empresa preferiu disputar o certame sozinha, sem parceiros, para que não houvesse eventualmente nenhum tipo de conflito de interesses. A previsão de gastos indica que 16% do orçamento seja desembolsado nos anos de 2017/2018, 38% em 2019 e os 46% restantes em 2020/2021. O epecista, que já está escolhido, mas não foi divulgado, vai assumir os riscos de construção, quantitativos e preço, em contrato totalmente indexado ao IPCA. Botelho também deixou claro na conferência que o direcionamento para a transmissão não deverá ficar restrito a esse leilão. “Não é movimento isolado, se tiver outros lotes interessantes, com benefícios na nossa área de concessão, vamos analisar. Não terminou aqui “, promete.

Os desembolsos não devem impactar na alavancagem da empresa. O executivo reforçou a sinergia que os projetos vão ter com as distribuidoras que a Energisa possui na região Centro-Oeste. Segundo ele, muitos ativos de transmissão são importantes para as distribuidoras de energia. O lote 26, no estado do Pará, vai ajudar ao sistema do baixo Araguaia, da Energisa Mato Grosso. Ela aumenta os pontos de conexão da região. O estado é considerado estratégica para a empresa, por conta do crescimento relacionado as atividades do agronegócio. “Com essa obra, a região vai ter uma qualidade de energia espetacular”, frisa. Outro lote arrematado pela Energisa, o 3 é composto por instalações que ficam no estado de Goiás, incluindo a linha de transmissão de 230 kV Rio Verde Norte – Jataí e a subestação Rio Verde Norte.