A Engie Brasil Energia registrou crescimento de 29,8% no lucro líquido do primeiro trimestre, de R$ 450,7 milhões, ante o mesmo período anterior. O ebtida da empresa aumentou 11,7% para R$ 885,5 milhões, com margem ebtida de 55,1%. A receita líquida teve leve elevação de 0,2% para R$ 1,605 bilhão.
Para o diretor-presidente da companhia, Eduardo Sattamini, a evolução do Ebitda reflete principalmente o resultado das transações realizadas no mercado de curto prazo e o decréscimo no consumo de combustíveis. “Nossa posição no mercado de curto prazo, no primeiro trimestre desse ano, em relação ao mesmo período do ano passado, contribuiu positivamente para os melhores resultados deste ano”, afirma o executivo em comunicado à imprensa. Ele acrescenta que a evolução do lucro líquido foi influenciada por diversos fatores, principalmente, a redução de R$ 56,5 milhões das despesas financeiras líquidas.
A produção de energia caiu 13,3% para 4.762 MW médios, enquanto a energia vendida recuou 0,9% para 4.025 MWmed. O preço líquido médio de venda no período ficou em R$ 179,69/MWh, 1,4% maior que nos três primeiros meses de 2016. A dívida líquida da empresa fechou o trimestre em R$ 1,220 bilhão, 13,5% maior que no ano passado.
O executivo falou ainda sobre a sondagem de mercado para identificar potenciais compradores para os ativos de geração a carvão da empresa. “Estamos na fase de negociação de acordos de confidencialidade, visando o recebimento de propostas não vinculantes, que serão analisadas para fundamentar a decisão de dar ou não prosseguimento ao processo”, complementa Sattamini. Pertencem à Engie, o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (857 MW), em Santa Catarina, e Usina Termelétrica Pampa Sul (340 MW), em implantação no Rio Grande do Sul.