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A Celesc inicia essa semana a última rodada de negociações com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para fechar um contrato e captar até US$ 354 milhões que serão utilizados nos próximos cinco anos em seu plano de investimentos da distribuidora. Os recursos deverão ser aplicados pela empresa em alta, média e baixa tensão, bem como na automação da rede da concessionária.

“Temos um pessoal de Washington (Estados Unidos) conosco fechando detalhes para a concessão do crédito de US$ 354 milhões com o BID e a AFD a taxa libor mais 2%. Essa é uma frente interessante para os próximos cinco anos”, comentou o presidente executivo da Celesc, Cleverson Siewert. “Essa iniciativa partiu do fato de que o estado já possui um relacionamento do o BID, mas em estradas e então fizemos a consulta para ver o interesse de financiarem infraestrutura em energia”, lembrou.
A perspectiva é de que a companhia assine o contrato com as instituições no início do segundo semestre do ano, o que permitirá à companhia incrementar seu perfil financeiro em termos de endividamento já que terá acesso a dinheiro mais barato que o encontrado no país. Assim, explicou, a concessionária reduzirá sua necessidade de captação de recursos no país de forma expressiva. “Ainda deveremos precisar de mais recursos nesse período mas o acordo com o BID e AFD responderá por algo entre 60% e 70% dos investimentos da empresa no período”, apontou. Além da taxa libor mais 2% o ano os termos do acordo preveem carência de cinco anos e mais 20 anos para pagar.
De acordo com o plano de investimentos da companhia a previsão é de que em 2017 os valores de aportes alcancem R$ 325 milhões em Distribuição, R$ 38 milhões em Geração e mais R$ 8 milhões em novos negócios. O plano atual da empresa prevê que esse nível de investimentos seja mantido no mesmo patamar até o final do ano que vem e depois em 2019, com a proximidade do próximo ciclo de revisão tarifária deverá ser registrada nova elevação, assim como ocorreu em 2016, quando a empresa aplicou R$ 449 milhões na distribuidora e R$ 236 milhões na geradora.