A Cteep registrou um lucro líquido com base nas normas IFRS de contabilização de R$ 267,2 milhões no primeiro trimestre do ano. Esse valor representa um crescimento de mais de duas vezes ante os R$ 98,2 milhões do mesmo período do ano anterior. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 398 milhões nos três primeiros meses do ano em comparação aos R$ 151,5 milhões de 2016. A margem ebitda passou de 56,4% para 75% e a margem líquida subiu de 36,6% para 50,4%.

De acordo com a transmissora, o resultado liquido foi impactado por um montante de R$ 126,8 milhões da remuneração do ativo de concessão do RBSE, ao se excluir esse efeito, explicou, o resultado seria de R$ 140,4 milhões, aumento de 43% quando comparado aos mesmos meses de 2016.
A receita líquida da companhia de janeiro a março somou R$ 530,6 milhões, cerca de 100% a mais do que os R$ 268,7 milhões dessa mesma comparação. A disponibilidade dos ativos da empresa ficou em 100% para as linhas de transmissão e em mais de 99,9% para os transformadores e reatores, a medida para que seja determinada a RAP da empresa.
Os custos e despesas de O&M da Cteep aumentaram 5,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, indo a R$ 136,6 milhões. Destaque para o aumento na linha pessoal com 12,2% e depreciação com 18,9% e recuos de 22,2% em materiais e de 55,1% em contingências.
A dívida bruta da Cteep aumentou 29,3% para R$ 1,3 bilhão. Considerando as disponibilidades da transmissora e das controladas em conjunto esse valor leva a uma dívida líquida de R$ 865,6 milhões, aumento de 29,2% ante o primeiro trimestre de 2016. Nos três primeiros meses do ano a empresa investiu um total de R$ 46,9 milhões.