O Ministério de Minas e Energia autorizou na última quinta-feira, 27 de abril, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura das usinas solares UFV Boa Hora 2 e Boa Hora 3. A Eólica Tecnologia é a líder do consórcio Boa Hora, que vendeu a usina. A European Energy AIS e a Solar Tecnologia também compõem a Sociedade de Propósito Específico. As usinas ficam localizadas na cidade de Tacaimbó (PE) e vão ter cada potência de 25 MW, somando 50 MW. As obras serão executadas de 4 de outubro de 2017 até 1º de novembro de 2018 e vão consumir, sem a incidência de impostos, R$ 157,7 milhões em investimentos para cada usina fotovoltaica.

Quem também entrou no Reidi foram reforços da Cteep na subestação Araras, em São Paulo. Os reforços que a transmissora vai executar compreendem a implantação de módulo de entrada de linhas de transmissão e arranjo barra dupla a cinco chaves, para a conexão da LT Araras – Limeira I. As obras serão realizadas no período de junho de 2016 até dezembro de 2017. Os investimentos necessários para as obras ficam em R$ 2,82 milhões, sem impostos.

O MME também decidiu aprovar como projeto prioritário a Eólica Babilônia IV, de propriedade da EDP Renováveis. A eólica de 28 MW é composta por 14 turbinas de 2 MW e fica localizada na cidade de Várzea Nova, na Bahia. O começo da operação comercial está previsto para novembro de 2018. Com a aprovação, a usina poderá emitir debêntures de infraestrutura.