A Light apresentou aumento de 7,5% no Mercado Faturado Total em relação ao mesmo período do ano anterior. Um dos principais vetores foi o crescimento de 16,2% na classe residencial. Este aumento, explicou a empresa, decorre do faturamento de energia recuperada, que somou 254 GWh em todas as classes ante 32 GWh no mesmo período do ano passado. Nos cálculos apresentados pela concessionária, expurgando o efeito da recuperação haveria um crescimento de 6,8% no trimestre na classe residencial e 4,3% no Mercado Total.
A classe industrial, após consecutivas quedas ao longo de 2016, registrou um crescimento de 4,7%, principalmente devido ao maior consumo no mercado livre, que impactou positivamente o consumo faturado na classe comercial, com um aumento de 1,2% no período. Os indicadores de qualidade apresentaram sentidos opostos, enquanto o DEC recuou 2,6% para 11,51 horas, o FEC aumentou 4,2% para 6,46 vezes.
Em geração, a capacidade instalada da Light aumentou 7,3% para 1.042 MW, enquanto a garantia física ficou 8,8% maior, com 760 MW médios. A geração líquida ficou em 1.145 GWh. Já a venda de energia total no primeiro trimestre ficou 17,1% mais elevada com 1.201,9 GWh na soma entre a venda no ambiente de contratação livre e no mercado de curto prazo da CCEE, ambiente este no qual a empresa passou de compradora para vendedora.A comercializadora do grupo reportou volume negociado de 1.434 GWh de energia, volume 1,6% acima do reportado no mesmo período do ano passado.