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A EDP ainda pretende repassar para a tarifa da energia os custos com o Encargo Hídrico Emergencial cobrado pelo Governo do Ceará à Termelétrica de Pecem I (720 MW) desde que a crise hídrica se acentuou no estado. Em conferência com analistas de mercado nesta quarta-feira, 3 de maio, o CEO da empresa, Miguel Setas, revelou que a usina hoje paga R$3,8 milhões mensais por conta do EHE e que há uma ação na justiça em Brasília sobre o caso. Ele alega que a empresa de origem portuguesa buscou o diálogo com o governo cearense e com a Agência Nacional de Energia Elétrica, mas não obteve sucesso. A Aneel negou o pedido da EDP. “Não desistimos da possibilidade de repassar o encargo para a tarifa. Está na justiça, a história ainda não acabou”, afirmou o executivo.
O encargo já caiu três vezes sobre o que inicialmente era cobrado. Ainda segundo o executivo, a empresa abriu mão de uma ação na justiça do Ceará para negociar com o governo local, mas ainda está em curso uma no âmbito federal. Setas disse ainda que a EDP São Paulo, antiga Bandeirante deve ficar em torno de 115% a 120% sobrecontratatada. Já a EDP Espírito Santo deve manter o patamar de 105%, sem variações. “O cenário é mais benigno que o de um ano atrás”, comenta.
Quanto a energia distribuída na área de concessão, as previsões devem se manter sem grandes variações, exceto no caso de uma eventual volta da operação da Samarco, que elevaria o aumento do consumo na EDP Espírito Santo.