A portaria com a revisão de garantias físicas publicada nesta quinta-feira, 4 de maio, resultou na retirada de 1.317,1 MW médios ou 2,3% do montante total de garantia física do Sistema Interligado Nacional. O valor revisado foi o equivalente a 3,2% da energia que era passível de revisão.

Na revisão, algumas das usinas mais importantes do SIN foram impactadas, como a UHE Sobradinho, na Bahia, que viu a sua garantia diminuir de 531 MW med para 504,5 MW med, o mesmo que 5%. A garantia física da UHE Furnas, em Minas Gerais, caiu 2,7%, indo de 598 MW med para 582 MW med. A UHE Água Vermelha, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, caiu 2%, ficando com 731 MW med. Em Alagoas, a UHE Xingó, que tem 3.162 MW de potência, teve redução de 4,5% na garantia, ficando em 2.042,4 MW med. O complexo hidrelétrico Paulo Afonso-Moxotó (4.279 MW), teve redução de 5% na garantia, que agora vai ser de 2.113,8 MW med. A anterior era de 2.225 MW med

Por outro lado, algumas hidrelétricas do SIN tiveram suas garantias físicas revisadas para cima, como é o caso da UHE Aimorés, que subiu 5,8%, ficando com 181,9 MW med; da UHE Corumbá I, que cresceu de 209 MW med para 217,4 MW med e da UHE Machadinho. Essa usina tem potência de 1140 MW e viu sua GF subir 3,4%, indo de 529 MW med, para 547,1%. Outra usina pujante que teve a garantia alterada para cima foi a de Itá (1.450 MW), que com o aumento de 2,8%, aumentou a GF para 740,5 MW med. Veja aqui os documentos sobre o tema.