A Prysmian faturou R$ 1,3 bilhão no Brasil em 2016 e obteve um lucro líquido de R$ 61,7 milhões, antes de efeitos extraordinários. Ainda que volume de vendas tenha registrado uma queda de cerca 15% de um período para outro, com R$ 1,5 bilhão em 2015, influenciada sobretudo pela redução nos setores de óleo e gás e nos mercados de infraestrutura e construção civil, o lucro, por outro lado, apresentou considerável melhoria, com montante de 80% maior em comparação com 2016.

O principal motivo desses resultados, segundo o CEO da Prysmian na América do Sul, Marcello Del Brenna, está relacionado às adequações de estrutura e processos dentro da realidade atual de mercado. “As expectativas para 2017 são de ligeira retomada nos mercados de telecomunicações e na distribuição de energia, contrapondo uma estagnação na construção civil e redução no setor de óleo e gás”, comenta Del Brenna.
 
Já nos resultados mundiais, a impulsão da inovação tecnológica, os novos ativos e a capacidade para execução de projetos foram responsáveis pelo índice de rentabilidade do grupo em 2016, o mais alto da história da companhia, com o ebtida ajustado em 711 milhões de euros, um crescimento de 16,4% em relação ao período anterior, quando atingiu 584 milhões de euros. O volume de vendas também subiu de um ano para outro e chegou a 7,5 bilhões de euros, ante os 7,3 bilhões de euros verificados em 2015.
 
“O excelente desempenho nas vendas em empresas de maior valor agregado se refletiu em uma melhora significativa na rentabilidade, também fomentada pelo foco na eficiência operacional e na otimização do sistema de fabricação”, comenta Valerio Battista, CEO do Grupo Prysmian. “As inovações tecnológicas desenvolvidas, por exemplo, para projetos de energia, como o novo cabo P-Laser 600 kV e o cabo PPL 700 kV, representam hoje grandes marcos para toda a indústria”, complementa.