A primeira revisão do Programa Mensal de Operação para o mês de maio trouxe uma relativa estabilidade quanto a expectativa de afluências para todo o país em comparação com a estimativa inicial para o período. A nova projeção apresentada nesta sexta-feira, 5 de maio, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico mostra uma queda de 1 ponto porcentual ante a previsão de sete dias atrás para as vazões no submercado Sul, que passou de 79% para 80%. No Nordeste recuou para 23% e no Norte que está com previsão de 67% da média de longo termo ante 68% da semana passada. No Sudeste/Centro-Oeste a projeção continua em 82% da MLT.
A projeção de carga no mês recuou ante a estimativa inicial do ONS. A previsão inicial era de um aumento de 2,3% ao final de maio, agora passou a 1,5%. A perspectiva agora é de que o SE/CO apresente um crescimento de 1,3% ante a estimativa de expansão de 2,2% da semana anterior. Já no Sul caiu para 2,8%, no NE passou a crescimento de 1,2%, queda de 0,3 ponto porcentual e no Norte houve uma relativa estabilidade com variação negativa de 0,1 p.p para 1,6% na comparação com o final de maio de 2016.
Em termos de nível de armazenamento de reservatórios não há uma tendência única, enquanto a projeção no Sul aumentou de 44,4% ao final de maio para 47%, no SE/CO a recuou de 42,4% para 42%. No Norte o volume esperado passou de 67% para 66,8% ao encerramento do mês. A projeção para o NE é de 19,3% ante os 19,5% estimados na semana passada.
A geração térmica prevista está em 10.737 MW médios. A maior parte desse volume está no SE/CO com 6.832 MW médios. A maior parte do despacho térmico está dentro da ordem de mérito com 6.148 MW médios. Em seguida vem 4.439 MW médios por inflexibilidade e 150 MW médios por restrição elétrica.
O CMO no Norte continua zerado. O do submercado Nordeste está à média de R$ 254,79/MWh, sendo que as cargas pesada e média estão a R$ 317,87/MWh e a leve a R$ 144,14/MWh. No SE/CO e Sul, está equacionado em R$ 461,10/MWh, resultado do patamar de carga pesada em R$ 471,15/MWh, média estabelecida em R$ 469,72/MWh e a leve em R$ 445,56/MWh.
Na semana operativa que começa neste sábado, 6 de maio, a expectativa é de que sejam registradas chuvas fracas nas bacias do Paranapanema, Tietê e Grande no início da semana. Já para o final desse período são previstas chuvas fracas nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai. Aliás, é do país que á nome a esse último rio que na semana serão importados 70 MW médios de energia.
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